Você já dever ter ouvido falar em colágeno tipo I e tipo II. Os diferentes tipos podem gerar muitas dúvidas, então vamos esclarecê-las.
Vamos começar conhecendo o colágeno, uma proteína estrutural básica. Na natureza, é encontrado exclusivamente em animais. É um componente essencial dos tecidos e do sistema esquelético, sendo encontrado como constituinte da pele, tendões, cartilagens, ossos e tecidos conectivos. Devido a essa ampla distribuição é tão importante sua reposição.
Quando suplementar?
Pesquisas apontam que por volta dos 25 anos o organismo começa a diminuir a produção de colágeno, sendo essa a principal proteína do corpo, que garante a coesão, elasticidade e regeneração da pele, cartilagem e ossos. Aos 50 anos, o corpo só produz em média 35% do colágeno necessário, por isso que ouvimos tanto sobre a suplementação dessa proteína.
Quais os tipos?
Existem muitos tipos de colágenos, mas com uso terapêutico os mais usados são o tipo I e o tipo II.
Vamos começar pelo colágeno hidrolisado ou tipo I: um eficiente aliado contra processos de flacidez tecidual e quando aliado à atividade física, torna-se uma excelente fonte proteica, capaz de sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do nosso corpo. Seus benefícios são: osteogenia, saúde articular, osteoporose, perda óssea, firmeza muscular e da pele, produtos para saciedade e produtos para medicina esportiva.
Colágeno não hidrolisado ou tipo II: assim como o tipo I também age nas articulações, porém é muito mais direcionado para este fim, por isso é amplamente indicado para artrose e osteoartrose. Também é indicado em casos de artrite, artrite reumatoide, lesão articular e lesão da cartilagem.
Por fim, a suplementação de colágeno só traz benefícios a todo o nosso corpo, seja no tratamento de doenças articulares ou na busca pela pele mais jovem.
Sabrina Oliveira Fridrich
Farmacêutica
CRF-RS 548070